Land Rover tem plano de ação com modelos híbridos no lugar dos diesel

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Depois de seriamente afetados pela descredibilização do diesel e da verdadeira invasão de rivais para os seus produtos, a Land Rover está lançando uma ofensiva de produto.

Foi um ano e meio de profunda turbulência que abanou e de que maneira a Land Rover. Mas a verdade é que abanou e não caiu, a Tata reforça que não quer vender a Jaguar Land Rover a ninguém, e a marca de Solihull está lançando forte ofensiva de produto com tônica nos modelos híbridos.

Serão quatro novos modelos que vão introduzir, de forma definitiva, a eletrificação na gama Land Rover e proporcionar opções para os consumidores mais amigas do ambiente, com as qualidades intrínsecas da casa britânica.

Esta ofensiva de produto faz um ecrã de distração para o facto da Land Rover não ter nenhum modelo puramente elétrico e os planos para isso dizerem que ainda faltam alguns anos para chegarem. Seja como for, a partir do final de 2019, todos os modelos da gama terão uma opção híbrida, seja “mild hybrid” ou “Plug in”. Os motores diesel continuarão, mas deixam de estar em destaque na gama.

O carro mais importante desta ofensiva será a quinta geração do Range Rover, que deverá surgir em 2021. O modelo de base da marca Range Rover receberá uma totalmente nova plataforma em alumínio (que será chamada MLA) e uma mecânica híbrida “Plug In”. A nova base é mais leve que a atual plataforma em alumínio da Jaguar Land Rover, sendo, igualmente, capaz de albergar todo o tipo de motorizações, até totalmente elétrica. A 5ª geração do Range Rover terá uma variante totalmente elétrica, mas será dedicada aos mercados asiáticos, nomeadamente, a China. O modelo híbrido com carregamento externo da bateria, será o mais vendido no resto do Mundo, sendo que o sistema tem por base o bloco de seis cilindros em linha a gasolina Ingenium e um par de motores elétricos, um na frente e outro na traseira.

Os engenheiros da Land Rover acreditam que o sistema e o baixo peso do modelo, vão conseguir oferecer uma autonomia em modo elétrico de 64 quilómetros. O modelo deverá ter entre 350 a 400 CV, terá tecnologia 48 volts para o turbo elétrico de geometria variável, recuperação de energia cinética da travagem e da desaceleração, sendo esta energia armazenada numa pequena bateria que alimenta o sistema de 48 volts do turbo elétrico. O carro conseguirá chegar ás 132 gr/km de CO2 o valor obrigatório para a Land Rover a partir de 2021, já que este é um construtor de pequena dimensão. Já os objetivos para 2025 e 2030, será mais complicado, mas nessa altura já a Land Rover terá versões puramente elétricas que permitirão baixar a média.

Fonte: Auto + Portugal