A BYD está preparando sua terceira fábrica no Brasil e ela será em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, onde anteriormente a Ford fazia os modelos Ka, Ka Sedan e EcoSport, além de motores 1.0.
Logo mais, desse complexo industrial erguido nos começo dos anos 2000, a BYD fará carros, caminhões e ônibus, todos elétricos, ou quase, afinal do Song Plus será um híbrido plug-in flex.
De qualquer forma, além dele, se espera pelo Dolphin nacionalizado ou quem sabe até o muito aguardado Seagull, que poderia mover o mercado em outra direção com a bateria de sódio.
Mas, como já dito, além dos carros, teremos caminhões e ônibus. No segundo, sabemos que serão chassis elétricos, visto que o setor não compra monoblocos ou ônibus diretos dos fabricantes automotivos.
Então, no caso dos caminhões, a coisa muda completamente e a BYD deverá colocar seus produtos num mercado que está tomando sua forma elétrica, com alguns clientes já apostando nessa alternativa ao diesel.
A BYD tem atualmente os modelos eT7 12.220 e eT18 21.250 oferecidos ao mercado nacional, mas ainda são importados. Os dois modelos têm chances de serem feitos aqui, especialmente o segundo, por ser mais moderno, ainda que sua autonomia seja de 165 km contra 230 km do modelo antigo.
Com cabine moderna, que reflete mais a proposta da marca, o BYD eT18 21.250 tem emissão de 133 toneladas de CO₂ ao ano, o equivalente ao plantio de 949 árvores por veículo, com PBT de 21 toneladas.
Nele, chama atenção a cabine avançada com interior tendo cluster digital e alavanca de câmbio, ainda que não precise de tal dispositivo, porém, isso deixa o motorista em transição para o elétrico, mais confortável.
O BYD eT7 12.220 tem PBT de 12 toneladas e emissão de 81 toneladas de CO₂ ao ano, o equivalente ao plantio de 577 árvores por veículo.
Além deles, um produto que ainda não está no Brasil pode ser nacionalizado também, o BYD ETM6, um caminhão leve vendido na Europa, com cabine moderna, PBT de até 7,5 toneladas e autonomia de 200 km.
Fonte: Notícias Automotivas