Cientistas criam células solares flexíveis mais finas que papel

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Um time de pesquisadores liderado pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Jiangsu (JUST) na China atingiu um avanço significativo na melhoria das células solares de silício. Em colaboração com a Universidade Curtin, na Austrália, e a LONGi Green Energy Technology, também na China, eles foram capazes de fabricar células solares mais finas que uma folha de papel A4.

imagem mostra células solares

Um grupo de cientistas liderados pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Jiangsu (JUST) na China alcançou um avanço notável na evolução das células solares de silício. Com a colaboração da Universidade Curtin, na Austrália, e da LONGi Green Energy Technology, da China, eles conseguiram produzir células solares mais finas do que uma folha de papel A4.

Essas células solares ultradelgadas são fabricadas com silício cristalino e têm apenas 50 micrômetros de espessura, marcando um avanço em relação às tentativas anteriores, que tinham uma espessura mínima de 60 micrômetros.

A redução na espessura não apenas as torna mais leves e econômicas, mas também as torna adequadas para aplicações em superfícies curvas, como satélites e dispositivos vestíveis.

Apesar de serem mais finas, essas células não sacrificam sua eficiência na conversão de energia. Pelo contrário, os pesquisadores conseguiram aumentar a eficiência para mais de 26%, ultrapassando o limite estabelecido para células solares convencionais, graças a avanços na migração e separação de carga dentro das células mais finas.

Com essa tecnologia, espera-se que as células solares flexíveis encontrem aplicação em uma variedade de dispositivos, desde drones até dispositivos vestíveis inteligentes. A equipe de pesquisa está agora focada no desenvolvimento de células altamente portáteis que possam ser enroladas em filmes, abrindo caminho para uma nova era de energia solar acessível e versátil.

Fonte: Engenharia é